Curta a comemoração de 1 ano de Paquito e Bibica num passeio em Sergipe com muita adrenalina, enquanto Princesa Ingrid não vem. É um resgate da cultura sergipana, provei para o Paquito lindo por a+b que o verdadeiro cuzcuz não leva açúcar e que o queijo coalho não leva nem melaço de cana nem oregano, são invencionices baianas, ou vc acha que Lampião, Maria Bonita e Corisco achavam essas coisas no meio do mato???
Ficamos hospedados na Pousada Bom Preço, também conhecida como Hotel Aeroporto Express, Tel.: (79) 3248-7067, Avenida Prefeito Heráclito G. Rollemberg, 290, Atalaia, na mesma rua que fica a Churrascaria Novilho de Prata. A pousada tem a fachada improvisada com banner para encobrir uma reforma em curso, um café da manhã gostoso mas com poucas opções, contudo, compensa ficar nela, pois o ar é novo, o piso porcelanato, quartos espaçosos e é bem localizada para completar, o custo para casal sai por R$ 100,00 a diária, indico para quem só vai dormir e não tem a intenção de curtir hotel. Incrível como o GPS não conseguia achar de jeito nenhum o hotel (entre outros locais), assim a partir daí batizamos ela de Achatinha, pois ela nos fez andar em circulos na mesma avenida depois de percorrer quilômetros. Recomendamos a escolha de um equipamento de navegação mais confiável e/ou a utilização de mapas com rotas de viagens (Guia Quatro Rodas).
Sexta - feira 02/11 - Mangue Seco (BA)
Gasta-se 1h para chegar até o local onde tem as lanchas que irão levar pelo rio até Mangue Seco. Você sai por Atalaia na direção da linha verde no sentido do povoado do Saco até o Porto do Mato deixando o carro e atravessando de barco para o Mangue Seco. Pagamos R$10,00 pelo estacionamento e a lancha custa R$80,00 (independente se irá 1 pessoa ou mais o preço será o mesmo). Para nossa sorte conhecemos Andrea e Alex que racharam a lancha e o buggy conosco que também custa R$80,00 e sem pagar não temos acesso as paisagens da novela/filme "Tieta" ou a própria praia... O bugueiro marca um horário para ir buscá-los na praia, assim é possível ficar e aproveitar pode-se comer sossegado, descansar e entrar na água se quiser. Não há muito o que vê ou fazer, o passeio é agradável mas não ficaria lá por mais de um dia.
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Em Mangue Seco com 26 semanas |
Comemos caranguejos enormes por R$3,50 cada, mais cuidado o preço lá é salgado uma Mariscada para dois é R$75,00.
Estão fazendo uma ponte e em breve pode-se ir de carro sem necessidade da lancha, mas lembre-se que para aguentar as dunas ou vc aluga um buggy ou vai de carro 4X4. Cuidado! na net tem muita informação errada ou defasada pois, havia a indicação de ir até Mosqueiro e de lá pegar uma balsa até Porto do Mato - desnecessário.
Sábado 03/11 - Piaçabuçu - Foz do São Francisco (SE/AL)
Uns acham que o passeio só começa quando chega ao destino. Eu aprendi nesse trajeto o contrário que é sempre possível aproveitar o caminho que nos leva ao nosso destino ou de volta a nosso ponto de partida, nesse dia disse ao meu Paquito, ou encaramos essa como nossa maior aventura ou como nosso maior MICO. Talvez a melhor opção em conforto fosse agendar o passeio com uma das inúmeras agências de turismo que operam em Aracaju, como a NOZES TOUR, a IMPACTO ou a TOP TOUR, por R$120,00 por pessoa, com transfer, ida e volta, do hotel até Brejo Grande e Catamarã até o Delta. Mas, isso a gente só descobre depois de tudo o que passou.
Saímos às 8:00 de Aracaju em direção a cidade de Neópolis em Sergipe, creia que parece cedo contudo, são mais de 135 quilometros e havia duplicação da rodovia, assim só chegamos ao nosso destino ao meio dia, o que é muito tarde para esse passeio. Por R$19,00 pegamos uma balsa que faz a travessia de carros pelo rio São Francisco até a cidade de Penedo em Alagoas, tem também uma outra opção por Brejo Grande mas dizem que tem menos organização e é mais perto todavia não tão bonito quanto pelo lado alagoano.
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Vista do Velho Chico |
De Penedo fomos até Piaçabuçu que em Tupi Guarani significa Palmeira Grande, localizada no extremo sul de Alagoas, na região do Baixo São Francisco, que segundo conta a história, foi fundada em 1600. Almoçamos quase às 13hs, meu Paquito achou o Camarão no Coco maravilhoso, eu achei muito condimentado, mas mesmo assim mais barato e mais gostoso que a comida que comemos em Atalaia na noite anterior.
O percurso até a Foz do Rio São Francisco durou 35 minutos margeando o mangue é bem ecológico e até certo ponto exótico com extensas faixas de areias e dunas móveis que formam o Delta. Contudo, os barcos pequenos são proibidos pela Marinha de chegar perto do encontro das águas e eles não dizem isso para os turistas. O passeio é tabelado por R$35,00, mas um espertinho nos disse que era R$80,00 o casal, ainda bem que pesquisamos antes.
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Bibica e Paquito com os pés na Foz do Rio São Francisco |
A andada para quem quer ver o encontro das águas do rio com o mar dura uns 40 minutos até o local, eu prenha de 26 semanas desisti a menos de 15 minutos de caminhada pois a areia é fofa e portanto, muito difícil de caminhar.
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Lado esquerdo Alagos, no meio o Velho Chico e do lado direito Sergipe. |
Graças a Deus ninguém quis andar até lá, assim tomamos em seguida um banho nas águas doces e pegamos o por do sol no Velho Chico, lá anoitece super cedo então quando chegamos na outra margem já estava bem escurinho.
Cara! Disseram para a gente que dali mesmo de Piaçabuçu tinha uma balsa de lá até Brejo Grande e que assim reduziriamos 45km do percusso. Esperamos uma balsa super velha retornar, em frente a um cais improvisado onde está instalada uma Fábrica de Camarões e onde está os vários telefones do balseiro, a balsa custa R$25,00 e dá para dois carros, seu trajeto dura uns 25 mins. Já estava muito escuro, espie só a foto...
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Na Balsa |
Na balsa conhecemos um sergipano que disse que era bem mais próximo se fossemos por uma estrada de terra batida que passava por Piambu (acho que é esse nome) e de lá saia na região das praias de Abais até Atalaia (+/- uns 35km de AJU). Eu perguntei qtos quilometros eram de estrada de chão, ele disse q não sabia mas dava uma hora +/-. Paquito não quis ir, por causa de Ingrid, de mim e do carro (será q foi nessa ordem? kkk), mas eu insisti pois a gente se perde muito com Achatinha e já tava muuuiittto escuro queria chegar logo em AJU...
A gente vai, a gente não vai... a gente foi. Oh dia, oh vida, oh azar aí, aí se arrependimento matasse, o Paquito foi na minha e a gente quase se fode se dar mal. A estrada estava pessima, não tinha placas ou luz, a cada curva tinhamos medo de nos perder do sergipano que ia na nossa frente, de repente algo ralou num calombo da pista e achamos que tinha algo solto.... o carro tava todo fechado para não entrar poeira, o ar desligado nossa repiração embaçava o vidro. Aí, que desespero, a hora não passava, tudo bréu, bréuuuu... cadê o sergipano???!!! aí, meu Deus!!! Ufa, aboooou (muito + de uma hora depois, acho q retardamos ele sem querer). Paramos num posto e foi quando o Paquito descobriu que o parafuso da alça que suporta o tanque de combustível soltou com a trepidação. Nem colocamos mais combustível no tanque para não forçar. Aí, um outro sergipano nos disse que na Rua Maranhão tinha uma oficina 24 hs, fomos para AJU e colocamos Achatinha para Rua Maranhão, nos informamos que era em frente a um posto e o nome da oficina era Chavier auto-peças, obrigada Jesus!! Realmente diminuimos muito o nosso tempo mas a esse custo: foi emoção d+! O parafuso e mão de obra custaram R$20,00, o carro tava poeira q só, mas o susto foi grande... e se nos perdessemos? literalmente no mato sem cachorro.
Morrendo de fome, colocamos Achatinha para localizar o hotel, pela enésima vez ela nos fez rodar em círculos... mas, ela nos levou até a oficina então está parcialmente perdoada. Comemos e fomos mimi super-hiper-mega cansados.
Domingo 04/11 - Aju - Mercado e Oceanário (SE)
Depois do café arrumamos tudo e colocamos na mala, pois do nosso passeio já voltaríamos para SSA. Primeiro fomos para o Mercado Central, o Paquito desligou Achatinha e fomos seguindo as placas - louvado seja Deus! me livrei daquela imbecil. O mercado municipal Antônio Franco está localizado no centro histórico de Aracaju, às margens do Rio Sergipe, foi construído em 1926 para concentrar o comércio de produtos de variados tipos, como alimentos, artesanato, utilidades domésticas, entre outros. Tem hortifruti, artesanato etc e lá comprei queijo coalho, requeijão, cocada e mantas. De lá dá para ver a ponte que liga Aracaju a Barra dos Coqueiros.
Fim das comprinhas, fomos em direção a Atalaia para o Oceanário que fica em frente aos Lagos. O ingresso custa inteira R$ 12,00; meia entrada R$ 6,00 (estudantes com carteira, crianças acima de 1m e idosos acima de 60 anos) e portadores de necessidades especiais e crianças até 1 metro não pagam. O oceanário não me impressionou, é pequeno e o que eu vi em BsAs no Temaiken era deslumbrante 3 ou 4x maior e olhe que ele era só um pedacinho do parque, mas a Bahia nem tem um, né? eles tão no lucro então. De lá fomos almoçar no restaurante oriental que fica bem ao lado chamado o Dragão, comento isso pelo inusitado: lá comemos strogonoff de camarão (pode? num restaurante oriental servir comida francesa? estava uma delícia...hummmm).
Ficou para a próxima:
1 - Passeio de catamarã pelo rio Sergipe: que vai até a foz do rio – em seu encontro com o mar – e até pouco depois da ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros, dura três horas.
2 - Ver a ponte iancabada que fizeram para o Imperador
3 - Ir no Museu da Gente Sergipana; e
4 - Quando tiver mais tempo ir no Cânion na região da hidrelétrica de Xingó e atravessar de novo para Alagoas pois é lá que está o museu do Cangaço, assim além do passeio ecológico fazemos também a rota do cangaço e conhecemos mais de nossa história.